26 de mai. de 2025
Um registro para ficar na minha memória, sempre que precisar lembrar do que passei
24 de mai. de 2025
20 de mai. de 2025
5 de mai. de 2025
At the Hop
Put me in your suitcase
Let me help you pack
'Cause you're never coming back
No, you're never coming back
Cook me in your breakfast
And put me on your plate
'Cause you know I taste great
Yeah, you know I taste great
At the hop, it's greaseball heaven
With candy pants and Archie too
Put me in your dry dream
Or put me in your wet
If you haven't yet
No, if you haven't yet
Light me with your candle
And watch the flames grow high
No, it doesn't hurt to try
It doesn't hurt to try
Well, I won't stop all of my pretending
That you'll come home
You'll be coming home someday soon
Put me in your blue skies
Or put me in your grey
There's gotta be some way
There's gotta be some way
Put me in your tongue tie
Make it hard to say
That you ain't gonna stay
That you ain't gonna stay
Wrap me in your marrow
Stuff me in your bones
Sing a mending moan
A song to bring you home
e finalmente eu descobri o que ainda gosto em ti. o que ainda me conecta com o teu abraço agora mais sutil e mais distante, talvez menos encaixado: o que sobrou de amor e paixão por ti é a tua imagem idealizada na minha mente, o meu tudo imaginário, que mora no meu consciente, que eu criei, com forma, carne, osso, mente e desejo.
saiba que você não é o único a sofrer. me dói te ver partir, me dói te ver doer. mas se isso for a cura para uma nova vida, eu aceito e agradeço. fico feliz que esteja tentando, eu também estou tentando, da minha maneira, seguir e fazer as coisas ficarem certas.
se passarmos por isso, estaremos mais forte e mais inteiros, menos hipócritas e mais maduros. saiba que te amo do meu maior infinito amor, aquele que fica em um lugar desconhecido, te amo na alma, e queria muito que fosse você o meu cavaleiro branco.
segue teu caminho, segue tua estrada que precisa ser encontrada por você. estarei logo ali, na próxima esquina, esperando você chegar.
25 de abr. de 2025
bem na verdade, a morte e o luto de quem ainda fica, assim como o nascimento, são atos que, mesmo acompanhados, vividos sozinhos. cada um sabe o seu sentimento, suas emoções e seus medos, mesmo que ditos, são incompartilháveis, são um pequeno grande rio que transcende e transborda, cada um sabe da sua margem e não sabe para onde ele vai levar. aprecie a jornada, essa é a única certeza.
25 de mar. de 2025
Isfa Moreaux, prazer
“Você meu mundo meu relógio de não marcar horas”
Você meu mundo meu relógio de não marcar horas;
de esquecê-las.
Você meu andar meu ar meu comer meu descomer.
Minha paz de espadas acesas.
Meu sono festival meu acordar entre girândolas.
Meu banho quente morno frio quente pelando.
Minha pele total. Minhas unhas afiadas aceradas aciduladas.
Meu sabor de veneno.
Minhas cartas marcadas que se desmarcam e voam.
Meu suplício. Minha mansa onça pintada pulando.
Minha saliva minha língua passeadeira possessiva meu esfregar de barriga em barriga.
Meu perder-me entre pêlos algas águas ardências.
Meu pênis submerso. Túnel cova cova cova cada vez mais funda estreita mais mais. Meus gemidos gritos uivos guais guinchos miados ofegos ah oh ai ui nhem ahah minha evaporação meu suicídio
gozoso glorioso.
Carlos Drummond de Andrade livro O amor natural