20 de jan. de 2021

Odilon Redon, Clarice e trocas de amor

Grande descoberta! 

Bruno vendo o meu livro dos símbolos (um símbolo de união entre nós, já que a primeira vez que entrei em sua casa, havia o mesmo livro em sua bancada) aplicou a ferramenta de abrir em uma página aleatória, encontrou o silêncio muito bem representado pelas mãos desse incrível artista, até então desconhecido entre nós. 


Passamos um bom tempo interpretando a expressão dessa mulher (ou seria um homem?). Ele acha que ela está em uma plenitude infinita, já eu acho que ela é triste, ou melhor, melancólica.

O fato é que depois dela, encontramos outros grandes desenhos. Maravilhosos, simbólicos, extravagantes, sombrios. Odilon é francês e nasceu em 1840, um dos meus séculos preferidos. Tenho estudado muito autores, filósofos e intelectuais do final do século 19. Me inspiram demais. 


Nada mais atual do que essa acima, a qual chamamos de ninja hehe. Ainda não contei mas estamos em meio a uma pandemia mundial e agora todos precisam usar máscaras para sair à rua.



booh!




Enfim, Odilon e Clarice Lispector foram nossos companheiros na noite passada, em que nos reconectamos com nós mesmos. Fizemos alguns acertos e ajustes de relacionamento, o que não é muito comum entre nós, já que toda a nossa relação sempre foi fluída e orgânica. De qualquer forma é muito bom afinar as coisas, alinhar expectativas. Somos um jovem velho casal contemporâneo de quase meia idade em meados do século 21, apaixonados por pessoas sábias e por nós mesmos. 

Vida longa ao Odilon, à Clarice, à Jéssica, ao Bruno.

19 de jan. de 2021

Maaas eu não vou chorar...

Eu não vou andar com você, enquanto você andar sozinho. Eu não vou me desfazer para refazer você. Foi bom despertar você, te levar junto, te mostrar o meu mundo, mas eu não vou andar com você se você não der o valor para o que tudo isso significa, simples assim. Esse blog é bom por isso, primeiro, por que ninguém lê, não está nas redes sociais (de merda). Ele está aqui pra mim, pra eu me lembrar de toda uma história da minha vida, que se repete, definitivamente. 

Encontrar uma completude no outro é fácil, a gente coloca no outro toda a expectativa que temos em relação a nós mesmos. Eu já me sinto completa sozinha. Entenda que para que eu abrisse uma fresta pra você entrar tive que me despir de muito de mim, me doar. A doação é espontânea, verdadeira e inteira. Não me arrependo de nada desses 11 meses que te conheci e te trouxe pra minha vida. Foi uma troca linda, com paixão, tesão, ciúmes, carinho, raiva, conhecimento, estudos, insights e amor. Amor sim. A esse ponto que estamos podemos falar que existe amor.

De qualquer forma, hoje sinto que tenho que desacelerar esse movimento todo. Te convidei para entrar em movimento comigo, mas eu preciso de tempo e espaço pra me movimentar com o meu potencial. Não sei se estou uma pessoa melhor agora do que antes de andar com você. Essa é minha dúvida. Não sei, preciso pensar. Mas eu não vou andar com você enquanto você andar sozinho. Sozinho na parte que me falta, na parte que não estou presente, na parte que você prefere me esconder pelo seu próprio ego. Eu não vou me desfazer para refazer você. De todos os loucos do mundo, eu ainda escolhi a mim mesma.

15 de jan. de 2021











Tupancy, dindo, dinda, duas elfas cheias de luz e os papais delas. 

A vida pode ser um eterno vai e vem. 

O ciclos se repetem e a gente vem e vai com eles.

O tempo é relativo,  quando abrimos pequenas frestas nele,

preenchemos o vazio e a vida passa ter sentido.