25 de out. de 2025
24 de out. de 2025
perguntas que quero (mas não espero resposta)
- E pra qual time você torce?
- Você tem irmãos e irmãs?
- Você acredita em Deus, Deusas ou na ciência (ou ambos)?
- Você já plantou uma árvore?
- Você gosta de tomar banho de mar?
- Você já matou alguém?
- Você já cometeu alguma loucura que se orgulha?
- Qual o bairro que você mora?
- Você já se apaixonou?
- Você gosta de comemorar aniversário?
- Você já tomou um ácido?
- O que foi mais legal de fazer em Israel?
- Por que você quer me ensinar krav maga?
- Sabia que você tem a voz mais sexy do mundo?
(e por ai vai...)
22 de out. de 2025
(um parênteses)
óbviu que ele não teria instagram...
óbviu
21 de out. de 2025
Quantos infinitos a gente desconhece?
19 de out. de 2025
Domingos sabia das coisas, aquelas que são simples, mas pelo simples fato de serem simples carregam uma profundidade infinita. Me inspira e eu gosto. Gosto de gente assim como ele, que sabe escrever sobre um assunto simples, gente que sabe abrir caminhos luminosos em meio a tanta baboseira que se escuta por ai hoje em dia. Domingos, casa comigo também?
Essa é uma cena do filme "os 8 magnificos" o seu último filme. Um doc só com gente inteligente, creio eu.
Essa mania de ser burro
"Humildade é sinônimo de Inteligência. O homem sábio sabe que não sabe. Ao passo que o burro é arrogante"
Texto de Domingos Oliveira, retirado do Jornal o Globo, publicado em 29 de abril de 2015.
Essa mania de ser burro
Os artistas sabem disso e afirmam em seu exagero congênito que os homens somente serão felizes quando forem todos artistas. Enquanto isso, as pessoas se preparam a vida inteira para fazer o que não gostam e ensinar os filhos a fazerem o mesmo, em troca do níquel de cada dia. Inteligente ou burro? Talvez a única atitude inteligente seja viver. Para ficar mais inteligente ainda. Na certeza de que assim cairão moedas de ouro dos céus.
Somente existe uma fome: aquela do sentido de viver. O resto é burrice. Se me permitem a palavra.
Há quem prefira terceirizar o ato de imaginar. Esqueçam aquele muro francês no qual Marcuse pichou “Seja razoável: peça o impossível”. Aqui, nessas paradas tropicais, é cada vez mais proibido pensar. Especialmente perto do poder. O político brasileiro que tem uma boa ideia original, gasta imediatamente 75% da verba criando uma comissão ou um novo órgão de sete andares com impossível folha de pagamento. Para que assim o crime da opinião pessoal passe a ser dividido por um coletivo. Claro que o Juca ministro tem que ter opiniões próprias sobre a Lei Rouanet, aquele dinheirão do povo. Afinal, ele é ministro para isso, para pensar. Para fazer planos, ter convicções suas. A inação é espinha dorsal de quase todo serviço público. Se me permitem a palavra.
Geraldo Mateus nos tempos idos reuniu todos os empregados do Teatro Municipal para uma conversa sincera sobre os problemas da instituição, no dia em que tomou posse na diretoria. Um senhor encanecido no fundo da multidão todavia lhe fazia sinais constantes que prometiam dizer lá fora a verdade inconfessável. Geraldo sentou-se com ele no Amarelinho e ouviu a sentença da experiência: “Doutor, o Teatro Municipal não tem problema, doutor. Quando não tem espetáculo, não tem problema. Os problemas são os espetáculos”. Ah, essa mania de ser burro! A burocracia, não é à toa que a palavra soa parecido, é uma máquina engenhosa armada há séculos para não fazer nada. Ou o mínimo possível.
Os advogados, os médicos, os engenheiros, os profissionais liberais de modo geral trabalham seguindo procedimentos e normas. Quem chegou perto sabe, não são muito inteligentes, se me permitem a palavra. Em todo agrupamento, de escoteiros até qualquer senado, a maioria é burra. Exceção feita aos leitores deste artigo, todos inteligentes.
Quando eu era menino, achava que todas as pessoas eram inteligentes. Burrice minha. Mas nunca transformei isso em julgamento moral. Os inteligentes não merecem mais que os burros. A propósito, todo homem inteligente tem por obrigação primeira perceber o esplendor do outro. Todo homem é esplêndido, burro ou inteligente, todo ele reflete o Universo.
Observa-se que entre os homens cultos é muitas vezes encontrado um índice de burrice estonteante. Em contrapartida verifica-se que a Ignorância e a Simplicidade sempre constituíram campo fértil para o aparecimento das grandes almas. Alma é sinônimo de Inteligência.
Difícil conceituar a Inteligência, porém fácil reconhecer-lhe atributos. O primeiro deles é, sem dúvida, a humildade. Humildade é sinônimo de Inteligência. O homem sábio sabe que não sabe. Ao passo que o burro é arrogante. Essa é a parte mais triste de toda a história, verdade capaz de fazer rolar até lágrimas de burro: o burro não ama.
Sente que lhe falta algo que o inteligente possui. Mozart disse que para ser um gênio não basta talento. É preciso também um grande Amor. O burro não ama! Amor é também sinônimo de Inteligência.
17 de out. de 2025
a tua presença
14 de out. de 2025
Um desacato
eu que te salvei por amor
te amei por amor
me matei por amor
desisti de viver por amor
agora sobrevivo por agonia e dor
eu que limpei tua casa por amor
limpei tuas feridas por amor
te dei duas filhas por amor
aprendi que na nossa vida não há amor
eu te daria o universo se existisse
o que eu mais queria
amor
a troca era justa
você fingia e eu obedecia
minhas cicatrizes gritam
meus seios antes fartos
agora silenciam
meu ventre antes cheio
agora está vazio
eu ordenei as estrelas por amor
colori todas as casas
por amor
plantei flores no teu jardim
por amor
e agora eu sou só
amargor
te tinha encontrado
depois de muito idealizado
eras meu número
me denominador em comum
meu duplo seis encantado
até eu acordar do sonho projetado
e me ver sozinha nesse escárnio
me enxerguei no tabuleiro
e reparei que nem ao menos
estava jogando
eu era apenas o tabuleiro sustentando
ao me ver em tão pequeno e limitado espaço
entendi que ao amar por dois
eu traí a mim mesma
um desacato!
10 de out. de 2025
A origem do mundo está em nós
O dia em que colocaram a mim, e minhas filhas, dentro de uma caixa.
Ana Clara e Catarina, essa é uma carta para vocês
Minhas filhas, infelizmente essa mulher aqui não teve inteligência emocional a ponto de se proteger e decidir o que seria melhor para si. Foi inocente e ingênua, se entregou sem pensar, sem medir, apenas confiando no universo. Aliás, eu sou daquelas que quando vê o caminho, se joga, não mede muito as consequências, contando com a sorte e muitas vezes fica tudo bem, mas dessa vez não foi o que aconteceu. Eu estava convicta de que, a partir de um certo período da minha vida, já perto dos 40 anos, eu teria maturidade suficiente para lidar com qualquer situação mais pesada, digamos mais difícil, até porque já havia passado por um aborto aos 27 anos, um relacionamento conturbado e frustado que culminou no nascimento de uma criança de outra mulher, já havido sido amante, e também a namorada traída, fui julgada, virava alvo de fofocas e obsessão por muitos, já havia presenciado a morte de perto, passei pela morte do meu avô (aliás essa é uma história bonita de contar: eu fui a última pessoa a beija-lo e dizer: eu te amo, antes dele falecer). Assumir dois relacionamentos com mulheres por 9 anos, briguei com todos para ser ouvida e respeitada, trabalhei muito, sustentei seus avós por algum tempo, cuidei de mim, cuidei do Chai por 14 anos e muito mais quando ele perdeu os movimentos das patas traseiras, 9 meses antes de falecer, constituí sociedade antes de me formar, mudei de estado 3 vezes, mudei de casa mais de 20 vezes. Conheci e trabalhei com muita gente talentosa, muitos "famosos", modelos, atores, fotógrafos, donos de grandes indústrias e empresas, passei mais de 10 anos só andando de bicicleta, acampei em praias desertas, tomei ácido a primeira vez em um lugar que vocês iriam amar chamado Vale da Utopia. Ia em festas e nas aulas da faculdade fumada de maconha, aliás, era o meu hobby favorito com o seu avô. Já havia morado em Londres sozinha, já havia saído de férias para Fernando de Noronha sozinha, já havia feito muito besteira, o suficiente para achar que estava "curada" de todo o "mal" emocional que pudesse surgir ou me arremeter.
Eis então, que conheço o Bruno. Despretensiosamente, tinha algo com ele que eu sentia como se fosse de outras vidas, era o destino agindo mesmo, sabe? Algo além do plano da terra. E foi isso mesmo, era isso sim, mas vejam meus amores, esse era o meu desejo, o meu olhar, a minha criação de relação e fantasia, mas não era a dele. Tínhamos muito em comum, muito mesmo. Era até engraçado e surreal as nossas conexões. Para isso basta vocês verem as fotos que temos juntos, se ainda houverem até quando vocês chegarem a ler essa carta. De qualquer forma, só o fato de vocês estarem no mundo, já comprova que o que existiu, pelo menos da minha parte, foi inteiro, foi intenso, foi amor, da melhor forma que a palavra amor possa existir. Porém hoje eu sei que ele sofre de algo chamado TPN (transtorno da personalidade narcisista), é considerada uma doença bem grave, em que a pessoa dissocia seu eu interior, criando um falso self, no qual deposita toda uma fantasia, um personagem, que interage, vive, finge amar e ser uma pessoa "normal" porém o que existe dentro dele, de fato, é um vazio tão grande que nem mesmo ele consegue mensurar. Dizem os especialistas que tais pessoas são incapazes de amar verdadeiramente. São pessoas com ego inflado, arrogantes, superestimadas, que só se interessam pelo poder e controle manipulando suas vítimas (parceiros íntimos), que nesse caso, fui eu, e por consequência, vocês também.
Filhas, eu demorei cinco anos para despertar, para conseguir me libertar e entender o que estava acontecendo comigo, para enxergar que havia vivido de fato um relacionamento abusivo. E quando isso aconteceu, meu chão se abriu, ruiu, eu cai, desmoronei, entrei em choque, e eu fui tão fundo, mas tão fundo, que penso talvez jamais voltar a ver a luz do sol novamente. Aqui nesse lugar é justamente onde eu me encontro agora, ao escrever essa carta.
Vale acrescentar nessa história, ainda, que enquanto estávamos juntos, os avós paternos de vocês faleceram, quase no mesmo dia, velamos eles juntos, foi a tragédia mais surreal que eu já havia presenciado. Você Ana Clara, havia completado exatamente 2 meses, apenas. Foi muito triste e chocante para nossa recente formada família. Então logo no ano seguinte veio a Catarina, mais um raio de luz de presente para nós. Lembro que nesses anos cuidando de você pequena e grávida da mana, eu sofri bastante, o Bruno por vezes se demonstrava ausente, indiferente, chegava tarde do trabalho e quando eu estava na casa da praia ele aproveitava para se divertir com suas GPS e amigos. Enquanto eu seguia meu destino de gestar e maternar vocês. De qualquer forma, minhas filhas, ele sempre foi um ótimo pai, no melhor sentido, aquele que ajudava no banho, cuidava, trocava fralda, etc. Dentro da nossa sociedade, o homem que fizesse esses simples deveres era considerado herói.
Tenho certeza que um dia, quando encontrarem esse blog, será de grande valia para as duas. Essa é uma história interessante e precisa ser escrita, ser exposta e lida, principalmente por vocês, em um futuro próximo e vocês saberão o por quê.
Ah, meus amores, também preciso dizer que por mais que a gente viva, experimente situações e pessoas diferentes, nunca estaremos imunes de encontrar pessoas que fazem muito mal para nós. Essas pessoas podem ser uma amiga(o), uma colega(o), um estranho na fila do mercado, em qualquer lugar. E pode ser também aquele pelo qual nos apaixonamos e nos entregamos por inteiro algum dia.
O narcisista patológico não vê as pessoas como seres dotados de subjetividade e identidade, ele nos vê como objetos, um brinquedo, mais um bibelô que pode colocar e retirar de uma caixa. Eu fui por algum tempo o seu suprimento primário, ou seja, ao ser adulada e aliciada por ele nessa relação, me mantive leal, integralmente, fornecendo todo amor, todo respeito e compaixão que consegui dar, até ele sugar tudo, toda minha energia. Foi assim que despertei, e então estudei muito para concluir essa triste verdade.
No momento em que percebi que tudo que havia criado e idealizado ao lado dele era apenas um eco da minha própria voz invertida dentro do espelho onde está, entrei em agonia e sofrimento profundos. Especialistas falam que a vítima, no caso eu sofro atualmente de stress pós-traumático. A dor que sinto ao escrever essas palavras me corroe por dentro. E não adianta falar para ele, não adianta discutir. Ele como um ser disfuncional e doente, não escuta, não ouve, ele apenas ouve o que quer, ele recria dentro da fantasia onde vive o discurso que ele quer, pois em sua grandiosidade maligna jamais estará errado. Vejam, ele não sabe o que é ter emoções positivas e saudáveis, sente apenas raiva e inveja das pessoas, justamente por elas terem sua identidade, seu self definidos.
Portanto meus amores, devo concordar com ele, ficamos presas dentro de sua caixa por longos 5 anos, mantidas cárceres de abusos psicológicos e manipulações. Mas com a graça divina que me foi concedida, tive a coragem e a força de vontade para me impor, sair e retirar vocês de dentro desse lugar para que juntas e longe dele, dessa violência, permanecemos sãs e salvas.
Vejam que: ser colocada “numa caixa” é simbologicamente o mesmo que ser reduzida a um objeto, a um volume sem voz, sem desejo, sem presença ativa. isso é um padrão destrutivo e altamente perigoso, principalmente para os afetados diretos (Jessica e as crianças). Reduzida a um objeto, a um volume sem voz, sem desejo, sem presença ativa.
Jamais deixem qualquer homem ou mulher mandarem em vocês, manipularem vocês, se exaltarem sobre vocês. Aprendam a ler os sinais, as entrelinhas, aquilo que não foi dito. Pensem que quando alguém fala algo conosco, essa pessoa está com alguma intenção, sempre existe isso, procurem sempre encontrar a intenção dessa pessoa, muito mais do que o conteúdo do assunto que ela está a falar.
Um infinito amor dessa mãe que tentou ao máximo dar o seu melhor. Tudo vai ficar bem!
20 de jul. de 2025
Apesar dos pesares, continuo sendo uma mulher romântica a procura do amor verdadeiro
Uma mulher apaixonada e apaixonante, viceral, profunda e sensível.
26 de mai. de 2025
Um registro para ficar na minha memória, sempre que precisar lembrar do que passei
E também para eu sempre ouvir quando bater a saudade dele, embasada na minha projeção de quem ele era, e não de quem ele É. Hoje só agradeço ao universo por ter me presenteado com a VERDADE. Algo tão simples e tão necessário para que duas pessoas adultas e com filhos possam seguir juntos em um caminho de amor leal. Uma pena, um desperdício, um apelo para quem vive não se deixar levar por homens que traem suas mulheres com prostitutas, normalizando que isso não é traição. Faço isso para também, não esquecer, de ensinar minhas filhas a não acreditarem em homens, pelo menos nos homens que mentem. No fundo, eu sempre soube, nunca confiei 100% mas nunca havia achado motivos reais, até esse dia. Fica aqui meu grito abafado, meu sentimento de tristeza profunda, meu caminhar solitário e vazio que ele antes ele preenchia. E bem a verdade, algo já não estava certo, algo não mais encaixava quando o mandei embora, de certa forma já não o queria mais...
24 de mai. de 2025
5 de mai. de 2025
At the Hop
Put me in your suitcase
Let me help you pack
'Cause you're never coming back
No, you're never coming back
Cook me in your breakfast
And put me on your plate
'Cause you know I taste great
Yeah, you know I taste great
At the hop, it's greaseball heaven
With candy pants and Archie too
Put me in your dry dream
Or put me in your wet
If you haven't yet
No, if you haven't yet
Light me with your candle
And watch the flames grow high
No, it doesn't hurt to try
It doesn't hurt to try
Well, I won't stop all of my pretending
That you'll come home
You'll be coming home someday soon
Put me in your blue skies
Or put me in your grey
There's gotta be some way
There's gotta be some way
Put me in your tongue tie
Make it hard to say
That you ain't gonna stay
That you ain't gonna stay
Wrap me in your marrow
Stuff me in your bones
Sing a mending moan
A song to bring you home
e finalmente eu descobri o que ainda gosto em ti. o que ainda me conecta com o teu abraço agora mais sutil e mais distante, talvez menos encaixado: o que sobrou de amor e paixão por ti é a tua imagem idealizada na minha mente, o meu tudo imaginário, que mora no meu consciente, que eu criei, com forma, carne, osso, mente e desejo.
saiba que você não é o único a sofrer. me dói te ver partir, me dói te ver doer. mas se isso for a cura para uma nova vida, eu aceito e agradeço. fico feliz que esteja tentando, eu também estou tentando, da minha maneira, seguir e fazer as coisas ficarem certas.
se passarmos por isso, estaremos mais forte e mais inteiros, menos hipócritas e mais maduros. saiba que te amo do meu maior infinito amor, aquele que fica em um lugar desconhecido, te amo na alma, e queria muito que fosse você o meu cavaleiro branco.
segue teu caminho, segue tua estrada que precisa ser encontrada por você. estarei logo ali, na próxima esquina, esperando você chegar.
25 de abr. de 2025
bem na verdade, a morte e o luto de quem ainda fica, assim como o nascimento, são atos que, mesmo acompanhados, vividos sozinhos. cada um sabe o seu sentimento, suas emoções e seus medos, mesmo que ditos, são incompartilháveis, são um pequeno grande rio que transcende e transborda, cada um sabe da sua margem e não sabe para onde ele vai levar. aprecie a jornada, essa é a única certeza.



















