23 de jul. de 2006

monte castelo

Ainda que eu falasse a língua dos homens.

E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

É só o amor, que conhece o que é verdade.

O amor é bom, não quer o mal.

Não sente inveja ou se envaidece.

O amor é o fogo que arde sem se ver.

É ferida que dói e não se sente.

É um contentamento descontente.

É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer

É solitário andar por entre a gente.

É um não contentar-se de contente.

É cuidar que se ganha em se perder.

É um estar-se preso por vontade.

É servir a quem vence, o vencedor;

É um ter com quem nos mata a lealdade.

Tão contrario a si é o mesmo amor.


Estou acordado e todos dormem todos dormem, todos dormem.


Agora vejo em parte. Mas então veremos face a face.

É só o amor, é só o amor.

Que conhece o que é verdade.

Ainda que eu falasse a língua dos homens.

E falasse a língua do anjos, sem amor eu nada seria.

Ele mudou a minha vida
o primeiro e único a me dar flores
sempre esteve do meu lado
em TODOS os momentos que eu precisei
Ele segurou a barra, chorou comigo
me amou muito, tenho certeza
sem o amor dele, eu nada seria.