7 de set. de 2008

Nós

Marcelo Camelo distanciado da limitação do rock e mergulhado em uma espécie de hedonismo hippie lançou seu primeiro disco solo.





Trata-se de minimalismo, as letras falam da moça bonita,
do cara estranho, e dos "um outro alguém" tão típico dos
Los Hermanos. Menina Bordada é linda, com uma mistura que incrível que eu amei, minha cara, assim como Liberdade.

Tem marchinha Copacabana falando do vento do mar e do baile do Peixoto, dos papos dos velhinhos nas calçadas. Total dentro da tendência retrô assumida nas rodas de choro da Lapa, saudosimo latente na nova música do Rio de Janeiro, o que Lobão recentemente afirmou ser "música de universitário marxista branquelo loser mano petista", ai Lobão, vai sofrer de dor de cotovelo longe da gente, tá? Risos.

Só sei dizer que mesmo sem saber Camelo lançou o disco mais esperado do ano, pelo meno pra mim. Em Sou, um disco pretencioso, um pouco difícil, Camelo olhou longe e acertou em cheio o alvo. Lindíssimo.