Para amar a vida, primeiro é preciso amar o tempo.
Para amar o tempo é preciso encará-lo de frente,
olha-lo nos olhos, conhece-lo através dessa lente,
a da alma.
Para amar o tempo,
deve-se convida-lo para ficar, tomar um chá,
ou apenas o acariciar
as entranhas mais profundas.
Para amar a vida, então,
após se deleitar as margens das curvas do tempo
que nos engole
deve-se fazer esse pacto de firmeza,
aceitar a sua natura
e transmutar tudo isso
em alegrias.

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