29 de ago. de 2008

Africa Underground Jazz

Estou em busca da minha identidade Jazz, minha marca
(já estou criando a Boutique Jazz, chique né?)
e durante minhas pesquisas sobre o jazz e suas formas,
encontrei o Africa Underground Jazz, que amei,
achei a minha cara.


Quem gosta de Tim Maia Racional vai entender.
Uma mistura gostosa e improvisada, swingada linda.

No princípio era o ritmo,
nesse átimo veio a dança,
com ela ritos de prazer e fertilidade. Origem da Jazz.

Indico e aprovo, nota 10 pro álbum.
Quem quiser provar clica na foto do álbum,
que colouei o link pra baixar as primeiras músicas,
se gostar e quiser as outras entre em contato.

28 de ago. de 2008

Olha lá quem vem do lado oposto
e vem sem gosto de viver
Olha lá que os bravos são escravos
sãos e salvos de sofrer
Olha lá quem acha que perder
é ser menor na vida
Olha lá quem sempre quer vitória
e perde a glória de chorar

Eu que já não quero mais ser um vencedor,
levo a vida devagar pra não faltar amor

Olha você e diz que não
vive a esconder o coração

Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
só procura abrigo,
mas não deixa ninguém ver
Por que será?

Eu que nunca fui assim
muito de ganhar,
junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
só pra viver em paz.

O Vencedor, Marcelo Camelo

Pela minha banda brasileira mais querida,
deixo aqui esses versos eternos que
sempre me inspiram. Hoje Los Hermanos
não estão mais juntos, mas sempre que
escuto suas canções eles voltam e são tão
perfeitos juntos que simplesmente
não tem explicação.

27 de ago. de 2008

tempo tempo tempo

é um dos Deuses mais lindos...




Ilustrando esse trecho do Caetano,
a Isabela, uma flor,
filha da minha amiga Andressa.
Ela é linda e está enorme,
o tempo passa rápido.
Agora que tá grande,
vou ensinar malabares pra ela.
Tem 4 teorias de árvore que eu conheço.
Primeira: que arbusto de monturo agüenta mais formiga.
Segunda: que uma planta de borra produz frutos ardentes.
Terceira: nas plantas que vingam por rachaduras lavra
um poder mais lúbrico de antros.
Quarta: que há nas árvores avulsas uma assimilação
maior de horizontes.

Amo Manoel de Barros.













Amo as árvores e o por do sol

25 de ago. de 2008

fim de tarde

com os amigos, na Swell

24 de ago. de 2008

quanto + estudo


mais tenho vontade de ser simples.
não seguir padrões.
muito menos comprar roupas.

23 de ago. de 2008

eu não sambo mais em vão

Eu fui nesse show,
o último da banda que eu amo.
Depois disso eles acabaram.
Mas como todo relacionamento,
agora vai ter revival.

Depois quero o DVD.

20 de ago. de 2008

Adoro.











Meu próximo lugar,
talvez seja com mochilão nas costas
e pedindo carona,
guiada pelo vento e sem documento.
Se quiser pode me convidar, eu vou.

Gondry

Michel Gondry, diretor do meu coração
e da minha monografia sobre a Direção de Arte
em Videoclipe, é autor de clássicos contemporâneos.

• Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças

• Natureza Quase Humana

• Ciência dos Sonhos

• Be Kind Rewind

+ videoclipes incríveis

E agora está prestes a ser tornar o meu must have man,
com seu HQ lançado recentemento nos EUA.

We Lost the War But Not the Battle
conta a história de quatros jovens
chamados pelo exército para defender
a França de meninas belas, musculosas, sexy e comunistas.
Acredite.

Perspectivas surreais são sua característica mais marcante,
que eu amo, amo, amooo.

Eu quero um pra mim.

18 de ago. de 2008

Father and Daughter

Anima Mundi também emociona, confesso que chorei um pouquinho no final.

Câncer
Look retrô. Câncer se veste com a história.
Que já passou passado, infiltrando raízes e melancolia.
Roupas com laços feitas com o tecido da infância.
Moda que desfila a memória. Guarda-roupa repleto de
lembrança e sensibilidade. E peças antigas.
Saias de cantiga de roda. Sandália de couro que lembra a origem.
Lágrima umedecendo o cílio. Caranguejo é receptivo,
romântico, agressivo. E tímido, para não escancarar
que é vulnerável e acabar levando uma pinçada. Por isso,
linho com cores sóbrias. Saia rodada. Maquiagem discreta.
Jóia cor de prata. Xales, rendas e conforto
que lembre canção de ninar. E pérolas. Muitas pérolas.
Para Câncer, moda é mudança de humor,
mudança de lua. E dá-lhe revival.

Palavras do Acuio, autor do blog Horóscopo do Dia
que já faz parte dos meus links favoritos.

some movies

estão na lista tem que ver:

Dear Wendy, direção de Thomas Vinberg
e roteiro de Lars Von Trier. Filme envolvente,
fofo e sarcástico alá Mark Ryden, mas um pouco
confuso no final. Referência aos Dandyes.
Vale a locação.

Medo e Delírio, clássico épico das drogas.
Forte sem ser nojento e muito engraçado.
Com Johnny Depp e Benicio del Toro. Vale.

Inconscientes, filme espanhol dirigido por
Joaquín Oristrell. Se passa no início do século passado.
Uma comédia Freudiana nada boring, vendo o sexo
com outros olhos. Amei, esse passou para a lista dos que
vou comprar, ou ganhar, quem sabe?










17 de ago. de 2008

Holly Golightly & The Brokeoffs

O nome já fala por sí.
Um álbum fresquinho com todas as músicas fofas,
uma mistura de folk bob dylan com pegada indie
e voz feminina, dou nota 9.

identidade

Dia desses assisti, no Cine Santander no centro de Porto Alegre, Caderninho de idéias sobre roupas e cidades by Win Wenders.


Com seus planos desconexos, sem simetria, Win teve de imergir no mundo da moda e o fez com grandiosidade. Foi ao Japão e entrevistou Yohji Yamamoto.

Fiquei impressionada com tudo que estava vendo ali naquela sala pequena, um cofre literalmente. Duas pessoas admiráveis por seus trabalhos, cada um com a sua forma de criação. E também pela simplicidade de ambos, vaidade que mais admiro na pessoas.

O longa mostra muito do estilista, sua forma sutil de criar e o silêncio que reina em seu ateliê.
Então comecei a entender o que é moda realmente.

Sem glamour, sem ostentação, sem frescura, sem jogos de poder. Somente muita concentração, dedicação, noites em claro e muitos livros antigos sobre a mesa.


O longa também questiona, em tempo integral, a identidade. Quais aspectos pesam sobre essa palavra? Não é somente um palavra, mas o seu significado aplicado na vida, no mundo, nos mainstreams.

Talvez nem todos queiram ter a sua própria identidade, as vezes é mais fácil se apropriar da identidade dos que admiramos. Percebo que esse jogo se aplica em tudo na vida, não somente na moda.

Indico o filme, e também uma pausa na vida, para refletirmos um pouco sobre nós mesmos. Porque acredito que um bom trabalho simplesmente é o reflexo do nosso eu, de como
enxergamos o mundo e nos relacionamos com nosso colegas da vida. Voilà