Desde que comecei a trabalhar com arte na propaganda ficava feliz de ter o "diretora" como parte do nome da minha atividade. Bem na frente! "diretora de arte". Acho lindo esse nome, adoro o que eu faço e me sinto feliz de, mesmo sabendo que de diretora mesmo sou somente da minha vida, mas que esse substantivo impõe muito poder.
Aproveito a deixa para falar que desde que decidi trabalhar como Diretora de Arte e Designer de Moda free não tinha feito um portifólio bacana, pois eis que aqui está, acessem, deixem seus comentários e críticas, e indiquem também! Obrigada.
12 de out. de 2008
10 de out. de 2008
a fé, a librdade e o amor
Nicolàs Guesquière
Para assinar uma coleção com a marca Balenciaga é preciso muito peito e talento.E ao contrário de alguns estilistas bem egocêntricos, Nicolàs me parece um ótimo exemplo de quem mostrou para o que veio.


Na última temporada de Paris, ha uma semana, ele mostrou uma sequência do que já vem fazendo mas com muito bom gosto.
Conversando com a Mari, minha colega do curso de moda, chegamos a conclusão de que Balenciaga está prometendo e chegando lá na criação da nova silhueta.
Adorei, valeu pela minha decepção com Channel. Eu sei... não podemos ter tudo, talvez eu não seja mesmo o público do Lagerfeld.
8 de out. de 2008
vida própria
1 de out. de 2008
Paris verão 09
Voltando das mini férias me deparo com os desfiles de Paris e uma nova descoberta: meus estilistas e designers favoritos são japoneses ou são decendentes do país.Rei Kawakubo para Comme des Garçons foi o único que me chamou atenção, tudo está tão "normal" que nem parece que estamos falando de passarela, conceito e arte.
O desfile vem com looks de cabeça de nuvens e tem referências à bola de futebol, talvez tenha sido a pitada brasileira que a designer elegeu pós vinda ao nosso país. Gostei bastente.
recarregando as energias
25 de set. de 2008
pra Jazz
Nasce de novo, cheia e brilhante,
por trás dos montes.
Derrama teu brilho em minha face.
Faz meu sorriso se refletir em mil.
E vem morrer dentro de mim.
Roll
por trás dos montes.
Derrama teu brilho em minha face.
Faz meu sorriso se refletir em mil.
E vem morrer dentro de mim.
Roll
24 de set. de 2008
23 de set. de 2008
21 de set. de 2008
20 de set. de 2008
Estela
me gustas tu?



Assim, nada contra quem gosta, principalmente os homens, mas as Pin-ups não me agradam muito. Tudo bem, são bonitinhas, gostosinhas, bem vestidas, sutilmente trabalhadas para os homens da guerra. Mas pra mim, as Pin-ups carregam a imagem da mulher sem conteúdo, literalmente do século passado, um feitiche comercial, uma punhetinha e nada mais.
Jesus Cristo vai voltar, alelúia!
Em Porto Alegre ele vai morar, alelúia!
Ainda Orangotangos, primeiro longa de Gustavo Spolidoro foi uma surpresa pra mim.
Não tinha muito expectativa, confesso, talvez por ser daqui, de "Porto" mesmo. Me enganei, me surpreendi e sai com gostinho de quero mais do cinema, pois é um filme com medidas exatas.
Pra resumir é um longa filmado em um único plano sequência,
com personagens que são normais dentro do contexto atual, mas sim,
são freaks e muito mesmo.
Começa dentro do trem, estações conhecidas e vai de ônibus até a Cidade Baixa, passando pelo Bom Fim. Quem conhece Porto vai gostar das loacações, eu me identifiquei de cara.
Quem puder assista na telona, vai ficar orgulhoso de ser gaúcho e brasileiro pois tenho certeza que esse filme tem pano pra manga.
E por falar em orgulho de ser gaúcho, hoje é um dia muito importante, nosso dia, marca o início da revolução Farroupilha. Fica aqui a minha homenagem. Fazia tempo que não sentia esse patriotismo no peito, estava morando em Floripa, agora me sinto tão feliz aqui e estava com saudades de ser gaúcha.
Um amigo mandou um texto do Paulo Neruda que fala da saudade. Justamente era essa a saudade que sentia do Rio Grande do Sul. Esse povo que ao mesmo tempo é tão frio e tão querido, tão preconceituoso mas tão tenro, em Ainda Orangotangos percebemos essas características. A gente tem a Lancheria do Parque, Nei Lisboa, um rio e muita cultura, pra não citar todo o resto.
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado
que ainda não passou,
é recusar um presente que
nos machuca, é não ver o futuro
que nos convida...
Saudade é sentir que existe
o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
"aquela que nunca amou."
E esse é o maior dos sofrimentos:
Não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido...
Pablo Neruda
19 de set. de 2008
16 de set. de 2008
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