Nasce de novo, cheia e brilhante,
por trás dos montes.
Derrama teu brilho em minha face.
Faz meu sorriso se refletir em mil.
E vem morrer dentro de mim.
Roll
25 de setembro de 2008
24 de setembro de 2008
23 de setembro de 2008
21 de setembro de 2008
20 de setembro de 2008
Estela
me gustas tu?



Assim, nada contra quem gosta, principalmente os homens, mas as Pin-ups não me agradam muito. Tudo bem, são bonitinhas, gostosinhas, bem vestidas, sutilmente trabalhadas para os homens da guerra. Mas pra mim, as Pin-ups carregam a imagem da mulher sem conteúdo, literalmente do século passado, um feitiche comercial, uma punhetinha e nada mais.
Jesus Cristo vai voltar, alelúia!
Em Porto Alegre ele vai morar, alelúia!
Ainda Orangotangos, primeiro longa de Gustavo Spolidoro foi uma surpresa pra mim.
Não tinha muito expectativa, confesso, talvez por ser daqui, de "Porto" mesmo. Me enganei, me surpreendi e sai com gostinho de quero mais do cinema, pois é um filme com medidas exatas.
Pra resumir é um longa filmado em um único plano sequência,
com personagens que são normais dentro do contexto atual, mas sim,
são freaks e muito mesmo.
Começa dentro do trem, estações conhecidas e vai de ônibus até a Cidade Baixa, passando pelo Bom Fim. Quem conhece Porto vai gostar das loacações, eu me identifiquei de cara.
Quem puder assista na telona, vai ficar orgulhoso de ser gaúcho e brasileiro pois tenho certeza que esse filme tem pano pra manga.
E por falar em orgulho de ser gaúcho, hoje é um dia muito importante, nosso dia, marca o início da revolução Farroupilha. Fica aqui a minha homenagem. Fazia tempo que não sentia esse patriotismo no peito, estava morando em Floripa, agora me sinto tão feliz aqui e estava com saudades de ser gaúcha.
Um amigo mandou um texto do Paulo Neruda que fala da saudade. Justamente era essa a saudade que sentia do Rio Grande do Sul. Esse povo que ao mesmo tempo é tão frio e tão querido, tão preconceituoso mas tão tenro, em Ainda Orangotangos percebemos essas características. A gente tem a Lancheria do Parque, Nei Lisboa, um rio e muita cultura, pra não citar todo o resto.
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Saudade é amar um passado
que ainda não passou,
é recusar um presente que
nos machuca, é não ver o futuro
que nos convida...
Saudade é sentir que existe
o que não existe mais...
Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...
Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
"aquela que nunca amou."
E esse é o maior dos sofrimentos:
Não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.
O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido...
Pablo Neruda
19 de setembro de 2008
16 de setembro de 2008
eu vejo cores em você
Estou sempre atribuindo novos significados para tudo que vejo e faço. Assim sinto que me reciclo o tempo todo.Hoje em Porto Alegre fotografei esse Ipê Cor de Rosa.
Na hora me chamou a atenção a pouca luz do sol incindindo nas flores. Os tons de rosa saltaram muito, momento único.
Fiz uma paleta de cor para a cidade naquele segundo, com a mistura das cores das paredes sujas e as sombras dos outros prédios, formando tons de azul e cinza.Gosto de ver cor na vida, vejo cores em tudo.
A cidade está cheia de peculiaridades, detalhes que as pessoas não vêem. Caminho por elas, as vejo e vejo todo o conjunto da obra.
Antes quando morava perto do mar, sabia de cor suas cores, agora um novo mundo se abriu e cá estou eu vivendo intensamente dentro dele.
Coisa boa.
13 de setembro de 2008
Poesia é quando a tarde está competente para dálias.
É quando ao lado de um pardal o dia dorme antes.
Quando o homem faz sua primeira lagartixa.
É quando um trevo assume a noite e um sapo
Quando o homem faz sua primeira lagartixa.
É quando um trevo assume a noite e um sapo
engole as auroras.
Essa foto foi do meu batismo como urban biker,
57km em um dia lindo de sol.
Jazz vai organizar os Yôga Bikers, aguardem.
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