o que não se perde, a injustiça. o que o outro pode e você não. o que faz de você mais feliz que ele no fim é esse esforço a mais. a felicidade não vem de graça. tão pouco se faz de justa para enganar você bonitinho.
o tempo me (ex)pulsou a vida inteira e mudo estou para explodir em versos ao vento ligeiro
não quero o profundo céu dentro em mim mas o que inflama toda a poesia que arde em chamas
um jardim para meu fim: rumores de asas flores pássaros sobre todas as cinzas pedras sobre a terra pela última vez dispostas nos poros desatados deste corpo
por trás dos sonhos sinto-me leve de meus pulsos que gritam toda a nódoa do mundo
quem quiser saber o que fui afogue-se em meus poemas
nesta manhã desventrada dos céus - o silêncio - ouço apenas o silêncio
o tempo é escasso e quando o sol se pôr estarei livre dos sonhos de meus versos guardados
tudo se esvai - até a dor deste poema -
a cova arde como um inferno de dante ah ! dirão: covarde - e por toda (p)arte o meu amor é preciso ( agora um f(r)io denso me invade ) e por toda parte é o meu amor preciso
- quero inventar um poema:
um vento de seda - borboletas abanam as asas no silêncio cristalino
meus versos inflamarão em todas constelações nacos da minha alma
crepúsculo – após uma vida curta a noite se alonga...
Um comentário:
céu de vidro
o tempo me (ex)pulsou
a vida inteira
e mudo estou
para explodir em versos
ao vento ligeiro
não quero o profundo céu
dentro em mim
mas o que inflama
toda a poesia
que arde em chamas
um jardim para meu fim:
rumores de asas flores pássaros
sobre todas as cinzas
pedras sobre a terra
pela última vez dispostas
nos poros desatados deste corpo
por trás dos sonhos
sinto-me leve de meus pulsos
que gritam toda a nódoa do mundo
quem quiser saber o que fui
afogue-se em meus poemas
nesta manhã desventrada dos céus
- o silêncio -
ouço apenas o silêncio
o tempo é escasso
e quando o sol se pôr
estarei livre dos sonhos
de meus versos guardados
tudo se esvai
- até a dor deste poema -
a cova arde
como um inferno de dante
ah ! dirão: covarde -
e por toda (p)arte
o meu amor é preciso
( agora um f(r)io denso me invade )
e por toda parte
é o meu amor preciso
- quero inventar um poema:
um vento de seda -
borboletas abanam as asas
no silêncio cristalino
meus versos inflamarão
em todas constelações
nacos da minha alma
crepúsculo –
após uma vida curta
a noite se alonga...
www.escarceunario.blogspot.com
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