eu seisei osdias amarelosos elos dos dia(s)amanteso antes do depoiso após do póque rolada pérolado oláah ! o pó a des(a)fiar o tempoonde sei o tempoo talvez nuncaque sempre foie seráa alma da serpentena palma da mão sei oslábios em ecossobre dentestão brancos como o brancomais branco do céu leitoso da bocasei a escamadessa oca verna de vermesonde a língua acrobata drena e densaa retesar como gruaa suasei o tesãolouco que eu sinto amor epilético- antes tarde do que eunuco - (1)mas jamaissaberei do já da teia dos (s)aisdo vôo da aranha no ar da manhãjá seio fim do soldessa imensidãono crepúsculo surdoa arder em versoscontra o coraçãocomo um sopro de solidãosei agorao enigma das palavrasque se curvam a (des)construir lampejos de relâmpagos em algumlugar nenhum(a)há uma passagemsei tambémdesta paisagem que lá fora pela janeladá contorno aos diasinsanos sonâmbulosque passei em imagemsei tudo e nada sei do temordo amor pretéritoque arde no peitorare feito um tamborma(i)s que (im)perfeitoirrequietoé tardee o esboço da noiteoculta as estrelas – elas que estão lá -onde um dia estareicúmplice da luzdo silêncio- ah ! disso eu sei !.................................(1) reescrito do livro " letra de forma " de oswaldo cícero wronski.................................www.escarceunario.blogspot.com
hoje, segui pra pensar em você.
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eu sei
sei os
dias amarelos
os elos dos dia(s)
amantes
o antes do depois
o após do pó
que rola
da pérola
do olá
ah ! o pó a des(a)
fiar o tempo
onde sei o tempo
o talvez nunca
que sempre foi
e será
a alma da serpente
na palma da mão
sei os
lábios em ecos
sobre dentes
tão brancos como o branco
mais branco do céu
leitoso da boca
sei a escama
dessa oca
verna
de vermes
onde a língua acrobata
drena e densa
a retesar como grua
a sua
sei o tesão
louco que eu sinto
amor epilético
- antes tarde do que eunuco - (1)
mas jamais
saberei do já
da teia dos (s)ais
do vôo da aranha
no ar da manhã
já sei
o fim do sol
dessa imensidão
no crepúsculo surdo
a arder em versos
contra o coração
como um sopro
de sol
i
dão
sei agora
o enigma das palavras
que se curvam a (des)
construir lampejos
de relâmpagos
em algum
lugar nenhum(a)
há uma
passagem
sei também
desta paisagem
que lá fora pela janela
dá contorno aos dias
insanos sonâmbulos
que passei
em imagem
sei tudo
e nada sei do temor
do amor pretérito
que arde no peito
rare
feito um tambor
ma(i)s que (im)perfeito
irrequieto
é tarde
e o esboço da noite
oculta as estrelas – elas que estão lá -
onde um dia estarei
cúmplice da luz
do silêncio
- ah ! disso eu sei !
.................................
(1) reescrito do livro " letra de forma " de oswaldo cícero wronski
.................................
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