11 de novembro de 2025

(Antes das seis)

Amor líquido de Bauman, foi o meu primeiro contato com o termo, podendo se dizer assim, científico do objeto. Ainda não terminei de ler, mas já li o suficiente para captar algumas coisas, coisas essas ainda bem confusas em grande parte da minha mente, mas consigo argumentar caso você queira ter um bom diálogo a respeito comigo. 

De qualquer forma, a mais pura verdade para mim ressoa como uma conclusão tipo "insight": "Cara, nunca nos ensinaram a amar!" Que frustante! 

E então começa mais um desafio aqui dentro: Devo ir atrás disso, preciso investigar esse aspecto, esse objeto, esse paradoxo, esse negócio de amor. Então começo pensando, será que existe um senso comum, uma definição oficial e definitiva para "isso"? Amor, é verbo? É sujeito? Fiquei confusa e dei uma panicada aqui agora... como isso nunca veio para mim antes? 

Começo a devagar em uma tentativa frustante de achar um significado atento: na minha visão, para amar e ser amado, é preciso ser você mesmo, sem máscaras, sem fantasia, sem adereços, sem rodeios, sem medo. É preciso um ser inteiro para amar, será isso mesmo? O amor pode nunca chegar... BAH que foda!!! Mas fica tudo bem, mesmo assim, não sei!

O AMOR, esse objeto de estudo, é tão complexo e simples ao mesmo tempo, que despertou em mim aquele desejo interminável e infinito de investigação mais profunda. E então começo a me questionar de várias formas. O que é o amor? O que o amor causa? Quem inventou a palavra amor? Ou em primeira instancia, quem foi o primeiro a codificar esse objeto, delimitou suas bordas e a ele atribuiu uma série de outros objetos e significados?

Minhas Deusas, caí novamente naquele abismo abismal de vácuo e vazio da completa noção de que nada sei a respeito, inclusive de mim mesma. Que arrebatador, que estranho, que viagem, que loucura, que perfeito, que poético, que deleite (poder estudar isso rsrs), que magnanimo e magnífico, que muso inspirador, que tesão, que tudo!!!

Corro ao dicionário (de verdade!). Mas antes de sair correndo até a biblioteca, quero só registrar o que sinto de bate e pronto, saindo do ponto zero: Amar deveria ser natural e não ensinado, decorado e ensaiado. Pronto falei! Vou lá e já volto registrando por aqui tudo que começo a criar sobre isso.

[Dá-se início de um novo trabalho: Antes das Seis.]



Quem inventou o amor? 
Me explica por favor, por favor, 
por favorzinho...

Nenhum comentário:

Postar um comentário