Amor líquido de Bauman, foi o meu primeiro contato com o termo, podendo se dizer assim, científico do objeto. Ainda não terminei de ler, mas já li o suficiente para captar algumas coisas, coisas essas ainda bem confusas em grande parte da minha mente, mas consigo argumentar caso você queira ter um bom diálogo a respeito comigo.
De qualquer forma, a mais pura verdade para mim ressoa como uma conclusão tipo "insight": "Cara, nunca nos ensinaram a amar!" Que frustante!
E então começa mais um desafio aqui dentro: Devo ir atrás disso, preciso investigar esse aspecto, esse objeto, esse paradoxo, esse negócio de amor. Então começo pensando, será que existe um senso comum, uma definição oficial e definitiva para "isso"? Amor, é verbo? É sujeito? Fiquei confusa e dei uma panicada aqui agora... como isso nunca veio para mim antes?
Começo a devagar em uma tentativa frustante de achar um significado atento: na minha visão, para amar e ser amado, é preciso ser você mesmo, sem máscaras, sem fantasia, sem adereços, sem rodeios, sem medo. É preciso um ser inteiro para amar, será isso mesmo? O amor pode nunca chegar... BAH que foda!!! Mas fica tudo bem, mesmo assim, não sei!
O AMOR, esse objeto de estudo, é tão complexo e simples ao mesmo tempo, que despertou em mim aquele desejo interminável e infinito de investigação mais profunda. E então começo a me questionar de várias formas. O que é o amor? O que o amor causa? Quem inventou a palavra amor? Ou em primeira instancia, quem foi o primeiro a codificar esse objeto, delimitou suas bordas e a ele atribuiu uma série de outros objetos e significados?
Minhas Deusas, caí novamente naquele abismo abismal de vácuo e vazio da completa noção de que nada sei a respeito, inclusive de mim mesma. Que arrebatador, que estranho, que viagem, que loucura, que perfeito, que poético, que deleite (poder estudar isso rsrs), que magnanimo e magnífico, que muso inspirador, que tesão, que tudo!!!
Corro ao dicionário (de verdade!). Mas antes de sair correndo até a biblioteca, quero só registrar o que sinto de bate e pronto, saindo do ponto zero: Amar deveria ser natural e não ensinado, decorado e ensaiado. Pronto falei! Vou lá e já volto registrando por aqui tudo que começo a criar sobre isso.
[Dá-se início de um novo trabalho: Antes das Seis.]
Quem inventou o amor?
Me explica por favor, por favor,
por favorzinho...

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